quinta-feira, 25 de março de 2010

Que Deus te guarde!


Hoje estou muito triste e sei que isso vai durar um certo tempo para passar... Uma amiga querida faleceu, deixando dois filhos(a menina tem apenas 11 aninhos) e marido órfãos, sem rumo... sem saber o que fazer, dizer, pensar. Só restou mesmo um devastador "Por quê?" na vida dos três...

Sei que o espaço é para coisas boas e alegres, mas não posso deixar de pedir para todos vcs ao menos um pensamento de oração por esta família e por luz para a querida Margareth.

Nesse momento tão difícil, percebi o quanto pode é importante saber tratar do assunto de maneira adequada ao entendimento das crianças. Ainda que muito triste, deixo minha contribuição sobre o caso:

Como falar de morte com seu filho? Site da Revista Crescer

Saiba de que maneira as crianças entendem a perda e veja o que fazer nesse momento

Siobhán é uma garota que vive em um casarão em Dublin, Irlanda, com seu pai. Sua mãe morreu quando ela tinha apenas três anos e, agora, a menina está se esquecendo da fisionomia dela...”Já havia procurado em todos os cantos da casa. Encontrou velhos livros da mãe, uma echarpe e um par de extravagantes sapatos verdes, mas nenhuma fotografia”.

Esse é um trecho de É a Cara da Mãe (Galerinha Record), livro de Roddy Doyle que aborda um tema nada fácil de abordar com as crianças: a morte. Como afirma o próprio autor, ele partiu de uma experiência de sua mãe para escrever esse livro. “Minha avó morreu quando minha mãe tinha a mesma idade da personagem. Eu cresci sabendo disso, até que resolvi escrever essa história”, diz. A dificuldade em falar sobre o tema, inclusive, é retratada na história, por meio do silêncio do pai de Siobhán, “um sujeito legal, mas meio parado e muito triste”, que não gostava de conversar. E que nunca disse à garota uma palavra sobre sua mãe. “Na verdade, ninguém jamais falou sobre a mãe com Siobhán”. Cabe à garota, portanto, encontrar um jeito próprio de não se esquecer...

Quando chega o momento de falar sobre morte com as crianças, os pais se enchem de dúvidas: devo contar que o avô está muito doente e pode morrer? Como explicar o que é uma perda como essa? Como diz Cristina Mendes Gigliotti, psicóloga clínica do Hospital M´Boi Mirim, em São Paulo, a primeira atitude é contar a verdade. “É preciso explicar para a criança o que é a morte. Deve-se dizer que faz parte do ciclo da vida, que é inevitável”, afirma. Para ela, as explicações de que a pessoa “foi viajar” ou “foi passear” não são indicadas. “Quem viaja, geralmente volta. E a criança também pode pensar ‘por que ele não se despediu de mim?’”, diz. Aliás, isso também deve acontecer no caso de um bicho de estimação – situação em que, geralmente, a criança tem o primeiro contato com a perda. Aproveite a situação para já explicar sobre o ciclo da vida.(...)

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