terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Manhêeeeeeee!!!!!!!!!


Acabo de receber uma mensagem de uma amiga desesperada...

A maioria de nós já conhece a estória de A a Z (para ser mais educadinha): como superar a fase de adaptação da criança na escola e como ajudar o pimpolho a não sofrer tanto nesse período?


Temos mais ou menos 1 mês desde o início das aulas, mas algumas mamães ainda têm que lidar com o choro matinal que dura 1h, 2h...

Assisti uma matéria no Jornal Hoje que trata o assunto com muita clareza. É dureza para os pais, mas a verdade seja dita e encarada: o problema pode ser evitado ou minimizado dependendo da reação dos pais.

"Especialistas alertam que o importante mesmo é que os pais transmitam segurança aos filhos. Muitas vezes os adultos ficam mais assustados que as crianças. Aí fica difícil convencer os pequenos de que a escola é um local de diversão e aprendizagem", resume o vídeo.

Veja algumas dicas de quem entende do assunto:



1) Leve a criança a espaços com atividades educativas, ou mesmo, à própria escola que irá frequentar; Depois, peça par um parente próximo, avó, tia acompanhar o pequeno numa próxima vez;

2) Prepare a criança para a mudança na rotina, permitindo que ela compreenda a ideia de afastamento momentâneo, com a certeza de uma volta segura e tranquila - cheia de novidades;

3) Os pais devem reservar um tempo para acompanhar a criança na fase da adaptação;

4) Deixar a escola escondido não é aconselhável, pois pode provocar o aumento da insegurança da criança e, consequentemente, a resistência ao local e às pessoas;

5) O equilíbrio dos pais é a ordem do dia. A criança precisa sentir que está num ambiente seguro, de descobertas e que os pais confiam ser o melhor lugar para ela.

Ah, e força nessa hora, gente!

Passei por isso, mas sobrevivi!


Passei por isso no ano passado. Ela tinha dois aninhos e parecia aceitar bem a escolinha. Mas depois do segundo dia, o espaço de tempo longe da gente aumentou em poucos minutos e a choradeira deu sinal de vida.

Foi difícil. Nós (o pai tb fez questão de acompanhar) ficamos nos primeiros três dias na expectativa pela calmaria. Mas ele desistiu rápido. Não aguentou o choro insistente e as investidas por "papaiiiiiiiiiiiiiiiiii, me salva!". Que coisa...


Eu não. Fiquei firme, quer dizer, fingi segurança para as minhas novas amigas mamães que estavam no mesmo barco, alí, plantadas na sala da recepção da escola.

Chegava a doer quando ouvia a minha pequena chorar e implorar pela "mamãe". Meu coração acelerava cada vez que alguma criança chorava. Comecei a desconfiar que algo estava acontecendo comigo tb... E estava!

A adaptação não era só para a Maria Clara, era um processo doloroso por qual eu tb teria que passar e superar! As meninas da recepção fizeram um bom trabalho comigo (Obrigada, Carla, Simone... e até a Diretora entrou na terapia. Victória, obrigada! rs).

No quinto dia, uma surpresa: não teve choro. Nem um choramingo sequer. Devo ter ficado muito feliz, não é? Nãaaaaaaaaaaao! " Me senti esquecida. Trocada por massinhas, guaches, folhas de papel... O que houve??? Meu bebê não sente mais a minha falta??? Como Assim??? Revivi a época do desmame - vixe, foi difícil tb...


Mas superei tudinho. Percebi que o que a deixava segura e tranquila era a confiança que eu passava para ela em relação à escola, às professoras, às assistentes...

Por isso, alô, alô, altinhos de plantão: antes de matricular seu filho numa creche ou escola é muito importante visitar antes o local com tempo e atenção, conversar com as profissionais da instituição, procurar características e espaços que lhe agradem e que transmitam conforto e segurança. Tudo isso vai fazer uma grande diferença no saldo final com seu filho, acredite!

Quanto a mim, ô, mamaezinha complicada...

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